sexta-feira, 28 de abril de 2023

Construção civil já passa por mudanças semelhantes às que a IA vai promover

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A abertura quase que irrestrita da inteligência artificial a todos os usuários da internet criou um estado de calamidade em muitos setores econômicos. São muitas profissões que passaram a ficar sob risco de extinção, e os próprios desenvolvedores de IA admitem que o potencial de avanço dessas ferramentas ainda está só no começo em termos de exploração.

Pode parecer uma novidade para muitos profissionais, mas essa já é uma realidade pela qual a construção civil vem passando há alguns anos. O resultado é que as equipes que atuam em empreendimentos imobiliários estão cada vez mais enxutas, porém, na contramão, as empresas do setor elevaram a produtividade a níveis nunca antes alcançados.

“A construção civil não utiliza exatamente ferramentas de inteligência artificial que dão respostas prontas. Mas hoje operamos em plataformas que permitem respostas mais rápidas, minuciosas e eficientes, e os profissionais do setor devem acompanhar esse nível de exigência”, explica Laura Paiva, BIM Manager e sócia da Projelet, empresa de engenharia e arquitetura especializada em soluções inteligentes para a construção civil.

O setor passou por sua maior transformação em séculos ao criar e adotar o BIM, uma ferramenta que unifica os profissionais qualificados que atuam na construção num único ambiente. Através dele, é possível antever, detalhadamente, todas as etapas da construção, desde o projeto inicial até a entrega do empreendimento.

“Antes era cada um por si. Cada profissional ia quase que autonomamente resolver o que lhe competia na obra. Hoje tudo é previamente pensado e discutido conjuntamente, dentro do BIM, de modo que as edificações estão mais inteligentes e perfeitamente adequadas a um projeto produzido a várias mãos”, revela Laura.

Menos gente, mais produtividade
Essa mudança de realidade vem estreitando os diálogos entre os profissionais envolvidos no empreendimento, o que também ajudou a descartar a necessidade de equipes numerosas. É o que mostra um estudo desenvolvido pela Softplan, uma empresa de tecnologia da informação, por meio de uma plataforma amplamente usada por empresas da construção civil.

Segundo o estudo, a transformação digital elevou a produtividade das companhias do setor em 60%, e, ao mesmo tempo, reduziu as equipes em 30%. O resultado disso é que as empresas que utilizam o recurso conseguem concluir os empreendimentos pela metade do tempo do que gastam outras empreiteiras, e a um custo 34% menor.

“É esta a busca que o mercado vem promovendo hoje: por profissionais qualificados, que saibam operar ferramentas que impactam positivamente na produtividade das empresas. Estamos vivenciando já há algum tempo uma revolução que vai exigir mais dos novos perfis profissionais. Algo que outros setores ainda terão de vivenciar com a chegada da inteligência artificial”, conclui Januária Simões, Head de Operações da Projelet.

Varejo utiliza cartão de crédito próprio para fidelizar clientes

 

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Redes varejistas apostam no private label para aumentar vendas e trazer mais clientes às lojas

Cartões de crédito emitidos por lojas de redes varejistas têm se mostrado ferramentas eficazes no quesito fidelização do cliente. Isso porque na hora de ir às compras, as pessoas seguem a tendência de priorizar tais estabelecimentos que ofertaram margem de crédito a estes compradores. Ao menos é o que indica um levantamento instituto de pesquisa Locomotiva em parceria com a empresa de tecnologia Dock.
Esses cartões próprios do varejo têm um nome e participam de um escopo mercadológico que vem crescendo bravamente no Brasil. Trata-se do private label, um instrumento de crédito, que funciona como um cartão de crédito tradicional, com marca própria e que é aceito na rede de estabelecimentos daquela marca
Toda tecnologia e ecossistema envolvidos atrás desses cartões é materializada por uma empresa especializada nesse serviço. É o que explica Édrei Costa, CEO da RPE, empresa brasileira de tecnologia que oferece soluções em meios de pagamento para potencializar o mercado varejista.
“O private label é uma espécie de crediário emitido por uma empresa específica, geralmente uma rede de varejo ou loja, que oferece crédito para seus clientes para uso exclusivo em suas próprias lojas ou site de compras online. Esses cartões geralmente oferecem benefícios exclusivos, como descontos ou ofertas especiais para incentivar os clientes a fazerem compras na loja ou site da empresa”, explica.
“A RPE está pronta para construir, junto com o varejo, o conjunto de serviços adequado ao seu negócio. É como se fosse um LEGO, onde o varejo pode escolher as peças que se encaixam com a oferta desejada, montar o serviço e o resultado será uma jornada coerente com o DNA daquele varejo. Sem fricção para o cliente final e sem problemas na integração desses serviços, que obviamente, serão ajustados e dimensionadas à medida que o negócio amadurece, de forma rápida e segura.”
Esse negócio pode até parecer um bicho de sete cabeças, mas na verdade é uma ferramenta que beneficia tanto o consumidor quanto o estabelecimento, gerando resultado financeiro para o estabelecimento e a concretização de um sonho de consumo para o consumidor. O estudo do Instituto Locomotiva alerta que a estratégia tem surtido efeito bastante positivo.
De acordo com as informações analisadas, 71% das pessoas dão preferência aos estabelecimentos que ofereceram os cartões private label. Esses consumidores ainda usariam mais do cartão se pudessem. A pesquisa aponta que, entre esses consumidores ativos, 52% usariam mais o benefício se houvesse condições melhores de parcelamento, e 53% deles usariam ainda mais se o limite fosse mais alto.
“Esses cartões são tanto para a marca, quanto para o cliente, uma estratégia de acolhimento. Além de entregar um tratamento diferenciado e personalizado, o private label aumenta o engajamento e a presença do cliente na loja e ainda eleva o ticket médio. Isso sem contar que para muitas famílias, os cartões são recebidos, inclusive, como complemento de renda”, salienta o Édrei Costa, CEO da RPE.

Com conceito futurista, Face Match é realidade no combate às fraudes

 

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Usar a internet vai além de navegar por um site ou interagir nas redes sociais. Basta abrir a tela inicial do celular e conferir quantos aplicativos estão salvos no sistema. Seja para acessar a conta bancária, comprar um produto em promoção no site de e-commerce ou armazenar dados importantes numa nuvem, a verdade é que hoje a internet é parte essencial da vida dos usuários. Mas tudo isso só é viável porque há um forte esquema de segurança digital por trás da tecnologia.

“Nem todos percebem, mas são tecnologias de ponta que garantem a proteção de quem navega por aplicativos que necessitam de dados pessoais sensíveis”, explica Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa especializada em criação e implementação de sistemas de segurança digital. Segundo ela, a oferta de serviços pela internet não existiria se não houvesse barreiras de proteção ao usuário dentro dos programas.

Uma dessas ferramentas é o Face Match, um recurso que alia reconhecimento facial e machine learning, proporcionando padrões de segurança digital e certificação de identidade na etapa de onboarding. “O Face Match assegura que o indivíduo que está acessando um determinado sistema é realmente quem ele diz ser, comparando a leitura facial instantânea com a de um documento pessoal do usuário”, descreve.

“O Face Match é bastante útil para empresas que necessitam da identificação comprovada do usuário antes que ele tenha acesso a um banco de dados repleto de informações sigilosas. É o recurso ideal para o combate aos fraudadores que tentam se passar por outra pessoa para entrar nesses sistemas”, orienta. A ferramenta trabalha a partir de uma selfie, fazendo a leitura facial em tempo real do usuário e comparando-a com o documento fornecido por ele ou já armazenado no servidor da empresa.

Mas a executiva da Most esclarece que essa leitura facial é bastante detalhada. “Estamos falando de tecnologia de ponta, de barreiras de proteção digital que são as mais avançadas do mundo. O escaneamento é feito por motores de inteligência artificial (IA) que fazem a detecção aprofundada de diversos pontos faciais, que dão um nível altíssimo de assertividade”, afirma Maria Cristina Diez. “Integrado às necessidades das empresas, o Face Match pode ser visto como uma ferramenta poderosa de proteção aos clientes e consequentemente à empresa”, complementa.

IA avança, e sistema com tecnologia já faz reconhecimento facial em menos de 1 segundo

Quando se pensa na evolução dos sistemas de segurança que utilizam a tecnologia da inteligência artificial (IA), é comum imaginar novas má...