quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Em alta no mercado, joias personalizadas exploram identificação com cada usuário

Joia personalizada da Noble Joias (crédito: divulgação)



Qual o objeto mais marcante que você tem de uma pessoa especial que já se foi? Ou que tipo de peça poderia simbolizar para sempre a amizade com sua melhor amiga? E como seria a joia que representaria o dia mais importante da sua vida? Essas são apenas algumas perguntas que vêm alimentando um nicho que está em alta no mercado de joias. Seja uma metade de coração que se completa com outra ou fios de cabelo de um ente querido guardados numa pequena urna do tamanho de um pingente, a criatividade e a exclusividade são itens obrigatórios quando se trata dos personalizados.

A busca por esse tipo de peça acaba surfando num momento positivo para o mercado brasileiro de joias. Em 2021, por exemplo, o setor teve uma arrecadação de US$ 4,5 bilhões, valor 20% maior em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). Ainda não há um balanço de 2022, mas a expectativa da entidade girava em torno de 10% a 15% em comparação com 2021.

Com as milhares de perdas pela Covid-19, o mercado notou um aumento significativo de pessoas interessadas na experiência de comprar joias de uma maneira diferente. “Muitas pessoas estão ressignificando joias familiares para ser usadas como amuletos, preservando artigos de pais, de pessoas ausentes. Isso cria peças que levam sua própria marca, sua própria identidade, mas que remetem também à energia, ao sentimento que um ente querido significou naquele momento na sua vida”, explica Graciele Reis, joalheira e empresária da Noble Joias.

Segundo ela, isso contribui para impulsionar as joias personalizadas, que ganharam uma forte procura nos últimos dois anos. “A joia personalizada traz essa exclusividade. Faz a pessoa ser protagonista realmente daquele produto único. A pessoa é reconhecida pela peça, e ela se identifica através dela. Não é apenas um adorno. Há uma história ali pra ser contada”, conta a joalheira. E ao contrário do que muita gente possa imaginar, essa joia não precisa ser necessariamente de ouro e ornada com pedras preciosas. Há opções mais em conta, que são produzidas com prata, por exemplo.

O mais importante, segundo a empresária, é o cliente considerar o tempo para a fabricação. Isso porque a peça precisa ser pensada para ganhar o aspecto de exclusividade, atendendo à expectativa de cada pessoa. Nestes casos, admite Graciela Reis, as exigências são mais rigorosas. “Os personalizados são produtos que requerem tempo de execução, que não são feitos de forma rápida. Cada produto é pensado, desejado, e todo ele é elaborado com muita calma, muita tranquilidade, para atender aos anseios do cliente”, explica.

Aumento dos lucros é consequência natural de quem adota IA, aponta executiva

 

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O uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) no ambiente corporativo tende a oferecer resultados positivos no balanço da empresa. A afirmação é da diretora comercial da Most Specialist Technologies, Maria Cristina Diez. A empresa atua com a criação e implementação de sistemas de segurança digital há mais de 30 anos.

“Nós estamos percebendo um mercado cada vez mais receptivo às inovações tecnológicas. E isso ocorre em todos os setores e em diferentes níveis. Das grandes corporações às microempresas, os executivos estão descobrindo que investir em IA é investir em mais eficiência e, por conseguinte, em uma maior margem de lucro”, explica Maria Cristina Diez.

Na América Latina, em particular, isso tem sido ainda mais notável. Um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos, mostra que 51% das empresas na região que utilizam inteligência artificial em seus processos identificaram um aumento da lucratividade. E isso também tem apontado um aumento da autoconfiança dos gestores, visto que 69% deles se sentem mais preparados para enfrentar a concorrência por disporem de tecnologias adequadas aos seus processos.

“O segredo por trás do uso da tecnologia é que ela permite direcionar os investimentos para aquilo que realmente importa. Não adianta uma empresa pensar em crescimento se ela não dá conta de oferecer produtos ou serviços aos seus clientes sem uma base de proteção. Da mesma forma, as organizações sabem o quanto é necessário dar celeridade aos atendimentos antes de ampliar seu campo de atuação. Tudo isso hoje só é possível com o uso da inteligência artificial”, aponta a executiva da Most.

Para ela, os resultados da pesquisa desenvolvida pelo BCG e pelo MIT servem de projeção para o futuro, considerando que há empresas que estão preparadas para o mercado. “Onde há fumaça, há fogo. Uma empresa confiar que pelo menos tecnologicamente está preparada para superar a concorrência é um sinal claro de que ela se vê pronta para aumentar sua fatia no mercado. Então podemos pressupor que mais da metade delas, na América Latina, estão prontas para crescer”, sugere. “Isso certamente serve de alerta para quem ainda sobrevive no mercado sem tecnologias da informação”, alerta.

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